Os dias 15 e 30 de maio e 14 de junho de 2019 foram tirados como dias para parar o Brasil e lutar, prioritariamente, contra a Reforma da Previdência, iniciada no governo de Michel Temer e continuada de forma mais intensa no governo de Jair Bolsonaro e seus seguidores. Além disso, também teve como pauta os cortes na Educação em todos os níveis de ensino.

          As impressões sobre estes dias na cidade de Boa Vista foram animadoras. Foram movimentos organizados e ordeiros e com isso conseguimos chamar a atenção do poder público para a situação que acomete nosso país.

         Passamos a mensagem que a necessidade de fechar a universidade por um dia é para que a mesma consiga permanecer funcionando qualitativamente por muitos anos, com investimentos oriundos de nossos impostos e atendendo não somente uma classe dominante (que em Boa Vista são muito poucos, se é que existem), como também para os trabalhadores e seus filhos e os filhos de seus filhos.

         Não quisemos promover balbúrdia, os dias 15M, 30M e 14J foram pensados e executados com o intuito de provocar a sociedade a refletir ou mesmo conhecer do que trata a retirada de direitos da chamada Reforma da Previdência e que os cortes promovidos pelo governo federal, sobretudo, na educação impactam diretamente nós, os trabalhadores. Afirmamos que os movimentos foram válidos e legítimos, pois tivemos apoio e chamamento das bases sindicais e sociais.

        Eu, como base, permaneço de prontidão para enfrentar os desmandos do governo e lutar por uma Educação Pública, Gratuita e de Qualidade, a qual venha formar indivíduos para a vida e não somente para o mercado de trabalho, pois saber a tabuada, até o presidente sabe, mas saber como usá-la em todo seu potencial é outra história.

         Contra a Reforma da Previdência e a favor da taxação das grandes fortunas.

 

         Profº Antônio Carlos - Geografia/UFRR.