Em 27/05/2020 às 22:22 por Yasmin Castro | publicado em Notícias > SESDUF-RR 0 comentários

     Representantes da Sociedade Civil de Roraima, movimentos sociais, religiosos, sindicais, entre outras organizações, assinam uma nota pública, que externa a indignação diante da situação do sistema de saúde pública de Roraima nos últimos anos. A carta aberta à população foi encaminhada, na tarde desta quarta-feira, dia 27, aos Órgãos que atuam na defesa de direitos: DPU, DPE, MPF, MPE e Tribunal de Contas da União.

     A Nota Pública, escrita de forma coletiva contempla mais de 100 entidades civis e aciona os órgãos competentes como o Governo do Estado, Prefeitura de Boa Vista e Coordenação da Operação Acolhida, urgentemente, pelo pleno funcionamento da Área de Proteção e Cuidados.

    “Cabe ressaltar que a crise em que Roraima vem atravessando é anterior à pandemia do coronavírus,, onde ficou mais agravada. Já são mais de 2.500 casos confirmados e vem em ascendência preocupante de casos positivos. Precisamos de respostas urgentes e imediatas”, enfatizou a representante da Frente Brasil Popular em Roraima, Antônia Pedrosa. 

     “Queremos que esclareçam os impedimentos e as soluções que tornam apto para o atendimento de pacientes da covid-19. A inauguração do Hospital de Campanha emergencial já foi adiada por quatro vezes, sem informação clara e nem indicação de responsáveis por tamanho atraso”, relatou a coordenadora do Centro de Migrações e Direitos Humanos (CMDH), irmã  missionária Telma Lage.

     O representante do Conselho Regional de Enfermagem de Roraima (COREN) também falou sobre o despreparo dos gestores públicos quanto ao planejamento e execução para agilizar o funcionamento do hospital e, sobretudo, da morosidade que afeta a população do estado em geral. “O funcionamento deste hospital se faz urgente, principalmente em vista às limitações do Hospital Geral de Roraima (HGR), com superlotação em suas dependências, não tendo mais leitos de Unidade de Terapia Intensiva para atender os pacientes que chegam a esta unidade da rede pública de saúde”, afirmou.

    Contudo, as entidades fazem algumas reivindicações: a inauguração e o funcionamento da área de proteção e cuidados; que sejam assegurados os direitos de pacientes quanto à covid-19 e o atendimento integral; o fornecimento de EPIs para profissionais que atuam na linha de frente no combate à doença; garantia na transparência dos preços dos produtos adquiridos; prestação de contas frente aos recursos recebidos; ampliação dos testes rápidos e, por fim, investigação, responsabilização e punição de possíveis atos de corrupção na gestão de recursos públicos.

    O coordenador das Pastorais Sociais, irmão marista Danilo Bezerra, explicou que a articulação de elaborar um comunicado público partiu de um pequeno grupo que ganhou adeptos em menos de 48 horas. “Diante da pandemia do coronavírus e da omissão do poder público nesta situação, com destaque para as promessas não realizadas sobre o Hospital de Campanha, que até agora não saiu, e a superlotação do HGR, que é o assunto do momento, destaco a adesão de tantas Entidades que acreditam no SUS e em outras políticas públicas”, concluiu.

 

       SESDUF-RR

        A Seção Sindical dos Docentes da UFRR (SESDUF-RR), em nome de sua Diretoria, assina a carta aberta, dando apoio as outras entidades e a Central Sindical, Popular Conlutas (CSP Conlutas), a qual é filiada.  

 

Fonte: Comunicação/Repam com edição da Ascom/SESDUF-RR

 

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