Na última terça-feira, 9, movimentos socias, estudantis e sindicatos de Roraima foram para as ruas manifestar em defesa da vida, da solidariedade, democracia e repudiar o descaso do Governo Estadual e Federal frente à pandemia do novo coronavírus.

 

 

 

       Os manifestantes se concentraram na Praça Fábio Marques Paracat e saíram em passeata e carreata em direção ao centro cívico, finalizando com um ato simbólico em frente ao palácio do Governo, onde foram colocadas 163 cruzes, representando os números de vidas que já foram ceifadas pelo Covid-19.

 

 

        De acordo com Trincy Maia, intregrante do Coletivo Juntos, as cruzem foram usadas em homenagem a família às vitimas da pandemia. “Hoje colocamos essas cruzes em solidariedade aos seus familiares e amigos e para chamar atenção do senhor governador que se ele não tomar providências, as mortes se multiplicarão e ele será responsável por isso”, afirma.

 

 

 

       O ato uniu pautas muito importantes, como a do antifascismo e antirracismo junto com o repúdio ao descaso do governo Estadual frente a saúde pública. “É um absurdo não termos um hospital de campanha em funcionamento. O hospital que cuida dos casos de covid-19 alaga quando chove, os profissionais de saúde sem condições nenhuma de trabalho, tendo que escolher quem tem prioridade aos poucos respiradores”, diz Trincy.

        A professora Kézia Lima, explica que é inadmissível que diante de uma crise sanitária, numa Pandemia que só aumenta sua proporção, não tenhamos um Hospital de Campanha inaugurado e o fato de não termos é reflexo da política genocida. “É muito triste vermos que estamos perdendo vidas porque não há respiradores para todos. São profissionais da saúde, educação, limpeza, segurança, autônomos e aposentados os mais atingidos pelo descaso do Estado.”, finaliza a historiadora.

 

 

 

       Os organizadores do evento na capital roraimense orientaram para que pessoas do grupo de risco não participasse do ato e  durante o ato foram distribuídos kits de higiene com máscara, luva e álcool sanitizante 70%, para que todos pudessem se higienizar e se prevenir.

 

Fonte: Ascom/SESDUF-RR