Professores, técnicos-administrativos e estudantes das escolas estaduais, universidades públicas e Instituto Federal, foram às ruas de Roraima na última quarta-feira (15) para manifestarem contra os cortes da educação pública básica e superior, anunciado pelo atual governo Bolsonaro. A Frente Sindical, Popular e de Lutas de Roraima e o movimento estudantil apoiaram e participaram na organização das atividades.
Em Boa Vista, os portões do campus Paricarana da Universidade Federal de Roraima (UFRR) foram fechados por alunos e professores e os campus do Murupu e Cauamé também suspenderam as atividades, assim como o Instituto Federal de Roraima (IFRR). A Universidade Estadual de Roraima (UERR) funcionou parcialmente, pois só alguns professores aderiram à greve. E no Estado, somente algumas Escolas da rede pública paralisaram.
A manifestação foi iniciada às 7h da manhã com o fechamento dos portões da UFRR, campus Paricarana. Em pararelo, foram realizadas rodas de conversas e oficina de cartazes no Instituto Insikiran (UFRR). Durante a roda de conversa, alunos relataram a complicada situação relativa à concessão de bolsas para pesquisas nas diversas áreas do conhecimento junto as universidades, tendo em vista que o governo efetuou o corte dessas bolsas. O que compromete a continuidade das pesquisas, que são benéficas a sociedade.
Roda de Conversa no Insikiran
Durante o período da tarde, com carro de som, professores, técnicos e alunos se concentraram em frente a UFRR para saída em passeata e carreata em direção à Praça do Centro Cívico. Às 15h foi iniciado o ato, com fala das organizações sindicais, estudantis e movimentos sociais, aulão na praça com exposição de trabalhos acadêmicos feitos dentro das universidades, escolas e ifes e artistas locais que fizeram apresentações culturais. Vale também ressaltar a importância da participação da sociedade civil organizada em apoio a Greve Nacional da Educação no dia 15 de Maio.
Fonte: Ascom/SESDUF-RR